terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Pensamentos Mirabolantes


Porque nada se cria, nada se mantém. tudo se transforma. A frase original pode não ser exatamente assim, mas o significado é o mesmo. Tudo no mundo muda o tempo todo, e nós precisamos cada vez mais estar preparados para essas mudanças. Viver está se tornando algo realmente difícil de acontecer.

O mundo inicialmente era um lugar tranqüilo, e bonito de se viver. Eu fico imaginando como seria bom viver naquela época, sem todos os problemas gerados pelos seres humanos. O homem em si, para mim, é o único problema existente no planeta Terra. Se não fosse o homem e suas atitudes imorais, o mundo seria um lugar bem melhor. A questão é se não existissem homens, eu provavelmente não estaria aqui escrevendo este texto. É contraditório, eu sei.

Eu preferiria não ser humana. Eu preferia não estar nesse mundo, onde tudo é proliferação, onde tudo é imundo. E o pior é que mesmo vendo o mundo se acabar em poluição e destruição, o ser humano continua persistindo no mesmo erro. E quando eu falo ser humano, eu me refiro a mim, a você, a todos que habitamos o nosso querido planeta que de querido não tem mais nada.

De certo modo, eu já não acredito que exista um jeito de fazer tudo dar certo. O problema que antes era uma bolinha de neve, já se tornou uma grande avalanche. E é justamente nesse momento que eu me pego a indagar, e o que fazer? Será que sentar e ficar de braços cruzados resolve? Ou será que fazer qualquer coisa, ajudará?

Eu escolho a terceira opção. E aí você se pergunta, terceira? Sim, terceira. Eu escolho não ficar parada, nem fazer alguma coisa pelo mundo. Eu fico com a opção de ficar em cima do muro. Seria muito ignorante da minha parte se eu optasse por qualquer uma dessas opções, porque eu não sou do tipo que fica parada vendo tudo desmoronar, nem sou do tipo que dá o máximo de si por uma coisa que não tem um resultado instantâneo.

Nós vivemos, nos esforçamos, e crescemos para sermos pessoas melhores. E no final de que serve todo o nosso crescimento pessoal, se o mundo que nos proporciona o ambiente para fazermos tudo isso acaba sendo destruído, por nós mesmo? Não é repugnante observar que nós ajudamos a destruir o mundo? Não sei se com você isso acontece, estou falando de um sentimento que me incomoda, que me aflige e que me faz querer melhorar o mundo.

É tremendamente terrível se sentir incapaz de fazer qualquer coisa pela humanidade e pelo planeta Terra. E é aí que muitas pessoas chegam com as frases clichês que muitas vezes acabam calando nossos pensamentos. “Faça do seu jeito o que você puder para melhorar o mundo, mesmo que seja pouco, é a partir de pequenas coisas que se constrói algo realmente grandioso”. É tão bonito de dizer não? Quem dera fosse fácil de fazer. Diz o ditado que é fácil falar, o difícil é fazer. O que você vai fazer depois de ler esse texto? Continuar a viver a sua vida de sempre, e simplesmente ignorar que o mundo está se acabando e que nós estamos contribuindo para que isso aconteça? Você sabe o que pode fazer para melhorar o mundo? Se você souber, deixa um comentário dizendo, porque sinceramente eu já não vejo saída. Para mim, a humanidade está chegando ao final do túnel, mas não há nenhuma luz branca ao final dele.

Eu fico imaginando no futuro o que está reservado para o mundo. Será que nós iremos seguir os passos dos dinossauros e acabar desaparecendo da face da Terra? Ou será absurdo demais pensar nessa hipótese? Eu acho que uma possível resposta para essa pergunta se resume a uma única palavra. Tecnologia. A humanidade possivelmente acredita que tudo será resolvido com a ajuda da tecnologia. O que não se passa pela cabeça das pessoas é que um dia toda essa tecnologia pode se esgotar e simplesmente ao que irão recorrer? A Deus? É sempre complicado falar de Deus e consequentemente de religião, mas eu concordo com Karl Max quando ele disse que “A religião é o ópio do povo”. Sempre que nós estamos em maus lençóis é a Deus que pedimos auxilio, é obvio que no momento em que nós estivermos a um passo de desaparecer daqui, é a Ele que iremos recorrer. Mas, na minha opinião já será tarde demais para pedir ajuda.

E aí eu me indago, e agora José? Será que continuar persistindo nesse grandioso erro é a solução? Acho que tudo pode ser modificado, mas nada acontece do dia para noite. É preciso querer melhorar, mesmo que isso possa parecer um pouco impossível. Mesmo que eu já não consiga acreditar nessa hipótese, pode ser que você que está lendo esse texto acredite. E talvez essa seja minha última esperança, acreditar que há possibilidades de existir pessoas capazes de transformar o mundo em um lugar melhor para se viver.

domingo, 23 de dezembro de 2007

Um Sentimento de Transformação


Estava pensando cá com os meus botões, eu nunca parei para falar plenamente sobre um sentimento em especial. Já escrevi aqui textos sobre variados sentimentos, mas nunca parei para falar em específico de um em especial.

O amor.

Ah, o amor! Esse é um sentimento que traz calor aos corações humanos. Ele é capaz de fazer uma pessoa feliz, mas ao mesmo tempo é capaz de fazer os corações mais fortes se quebrarem em alguns segundos. Eu sempre quis sentir esse amor que eu via tanto pelas ruas, eu queria saber como era amar de verdade. Pode-se dizer que durante muito tempo eu busquei desesperadamente sentir a sensação de amar. Quando eu senti esse sentimento pela primeira vez, eu fiquei muito assustada e o que mais me assustou foi a crueldade desse sentimento. Eu sofri muito com o fato de amar, e infelizmente não ser correspondida. Mas como diz o ditado, o tempo é o melhor remédio para curar as feridas do coração.

Pois é, o tempo passou, as feridas cicatrizaram, mas uma certeza eu tive. Eu não queria mais sentir aquela dor no peito nunca mais. Que idiota eu fui. Eu queria muito nunca ter chegado àquela conclusão. A questão é que depois que eu resolvi assumir a posição de me revoltar contra o amor. Parece que foi ele que resolveu se revoltar comigo. Eu demorei muito para esquecer a pessoa com a qual eu sonhei que viveria comigo para todo sempre. E o que me fez esquecer aquele amor, foi um novo amor. Renovado e cheio de surpresas, esse novo amor mexeu comigo. O problema é que ele chegou rápido demais e foi rápido demais. Dessa vez, eu acabei me revoltando mais ainda. Eu me revoltei de um jeito, que tinha momentos nos quais eu chegava a não me reconhecer.
Mal eu sabia que estava prestes a descobrir o quão magnânimo pode ser esse sentimento.

E é aí que eu paro para pensar em uma coisa que me fez parar para escrever esse texto. O amor é um sentimento ambíguo. Mas quando ele assume sua verdadeira forma, que é única, ele nos mostra o quão poderoso ele é. Amar é um sentimento nobre que faz com que tudo pareça mais maravilhoso, que nos faz olhar para o nada e achar o nada simplesmente belo. Muitas vezes ele pode querer fazer tudo dar errado, mas logo depois ele nos mostra que tudo pode ser transformado, que a raiva pode ser transformada em compaixão, que a inveja pode ser transformada na humildade, e que todos os sentimentos tidos como “ruins” podem ser transformados em sentimentos “bons”. E acho que essa foi a minha maior descoberta em relação ao amor. Ele nos transforma em pessoas melhores. E nos faz ver o quão importante é a vida e que ela deve ser vivida intensamente, sem medos nem receios. Ela deve ser vivida do jeito que ela é, mesmo que isso signifique superar obstáculos e sofrer para supera-los. No fim de tudo, tudovai acabar fazendo sentindo. Tudo.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Carpe Diem, Baby


Só uma imagem vem a minha cabeça nesse momento.

Uma ficha caindo em câmera lenta, e a cada momento que ela cai, eu lembro de momentos que me fizeram ser a pessoa que eu sou hoje.

Ouvi palavras da minha mãe hoje, que se chocaram com a minha realidade.

Ela disse "A vida vai lhe ensinar..." isso me deixou pensando na possibilidade de um futuro remoto. De uma vida que está se transformando. Acho que daqui a alguns anos eu não vou mais morar com a minha mãe. E provavelmente eu vou ter que me virar em todos os aspectos. O problema é, será que eu vou estar preparada para tal acontecimento?

E mais uma vez eu me pego num beco sem saída. Onde tudo é desconhecido, onde eu não sei nem se quer qual direção eu devo seguir. A única coisa que eu sei, é que devo seguir em frente.

As palavras me escapam, e eu não consigo se quer pensar nas problabilidades que o futuro reserva para minha vida. Mas tudo isso é muito complexo para a cabeça de uma pessoa de 19 anos. Talvez eu seja precoce demais para entender que a vida é cheia de fases e obstáculos. Talvez eu esteja me preocupando excessivamente com problemas que ainda estão por vim.

Talvez tudo isso não passe de uma tentiva frustrada de fazer tudo dar certo.

São tantos talvez que é melhor deixá-los de lado e começar a encarar o presente. Fazer o dia de hoje um dia do qual eu tenha orgulho de ter vivido. É nisso que eu tenho que me concentrar. Carpe Diem. Viva o hoje, com a certeza de que o amanhã virá, mas sem a preocupação de como esse amanha será. Viver talvez seja a dádiva mais magnânima que Deus nos concedeu. E ao invés de viver, o que eu teimo em fazer? A teimosia é uma das piores e melhores qualidades de um ser humano. Engraçado não? Uma atitude ser dotada de duas características completamente diferentes.

E é justamente como "a teimosia" que eu me sinto nesse momento. Completamente dividida, literalmente em cima do muro. Talvez algum dia eu resolva de que lado eu vou ficar.

Mas por enquanto, vamos deixar tudo do mesmo jeito que estava quando eu comecei a escrever esse texto. A única certeza que eu tenho nesse momento é que a vida foi feita para ser vivida. E daí só me resta viver.


- hugs and kisses -

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Falta De Criatividade E De Memória

Assim Como

"Assim como falham as palavras quando querem exprimir qualquer pensamento,
Assim falham os pensamentos quando querem exprimir qualquer realidade,
Mas, como a realidade pensada não é a dita mas a pensada.
Assim a mesma dita realidade existe, não a ser pensada.
Assim tudo o que existe, simplesmente existe.
O resto é uma espécie de sono que temos, infância da doença.
Uma velhice que nos acompanha desde a infância da doença."

Essa é uma poesia de Fernando Pessoa cujo heteronômio é Alberto Caeiro. Acho que ela descreve um pouco do momento o qual eu estou vivenciando. Muitas pessoas tem uma certa dificuldade de expressar seus sentimentos, pensamentos e vontades. Às vezes eu me pego procurando palavras para expressar todos os sentimentos que de uma certa maneira, insistem em ficar presos dentro da minha cabeça. Muitas vezes eu sento na frente do computador, e fico esperando pensamentos brotarem, porém às vezes a espera é longa e eu acabo fazendo outra coisa que não tem nada haver com escrever.

Em compensação quando eu estou fazendo qualquer coisa que não seja estar no computador, inúmeros pensamentos me ocorrem e eu sempre tento guardá-lo para expressar o mesmo em palavras aqui. Eis um dos meus maiores problemas, eu tenho uma péssima memória. Espero poder ter menos crises de memória e expor mais do que os meus pensamentos aqui. As férias chegaram e eu pretendo dedicar o meu tempo a ler mais blogs, publicar m pouco mais do meu jeito de ver o mundo e assim acabar fazendo algo útil e divertido durante esse período de vagabundagem.

- hugs and kisses -

Eu também, estou farta.

Poética


"Estou farto do lirismo comedidodo lirismo bem comportado

Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente protocolo e manifestações de apreço ao Sr. diretor

Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o cunhovernáculo de um vocábulo

Abaixo os puristas

Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais

Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceçãoTodos os ritmos sobretudo os enumeráveis

Estou farto do lirismo namorador

Político

Raquítico

Sifilítco

Do lirismo que capitula ao que quer que seja for a de si mesmo.

De resto não é lirismo

Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante exemplar com cemmodelos de cartas e as diferentes maneiras de agradar às mulheres, etc.
Quero antes o lirismo dos loucos

O lirismo dos bêbedos

O lirismo difícil e pungente dos bêbedos

O lirismo dos clowns de Shakespeare

Não quero mais saber do lirismo que não é libertação"


(Manuel Bandeira)




Acho que a loucura deve vir acima de todas as outras as coisas.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Meu Meme Literário

Bom, uma amiga, muito amiga, Pripa, me indicou para fazer um meme. Mesmo sem saber o que era isso ao certo, com o auxílio da tradução dela cá estou eu, sem jeito para colocar links, nem para fazer citações magnânimas. Mas o que importa é a intenção, e posso garantir que a minha é uma das melhores. No meme, eu devo citar cinco livros que eu li e que sejam dignos da minha admiração. Pois é lá vou eu embarcar nessa nova aventura.


1. O caçador de pipas
de Khaled Hosseini

"O caçador de pipas é considerado um dos maiores sucessos da literatura mundial dos últimos tempos. Este romance conta a história da amizade de Amir e Hassan, dois meninos quase da mesma idade, que vivem vidas muito diferentes no Afeganistão da década de 1970. Amir é rico e bem-nascido, um pouco covarde, e sempre em busca da aprovação de seu próprio pai. Hassan, que não sabe ler nem escrever, é conhecido por coragem e bondade. Os dois, no entanto, são loucos por histórias antigas de grandes guerreiros, filmes de caubói americanos e pipas. E é justamente durante um campeonato de pipas, no inverno de 1975, que Hassan dá a Amir a chance de ser um grande homem, mas ele não enxerga sua redenção. Após desperdiçar a última chance, Amir vai para os Estados Unidos, fugindo da invasão soviética ao Afeganistão, mas vinte anos depois Hassan e a pipa azul o fazem voltar à sua terra natal para acertar contas com o passado."

Na minha opnião, esse livro faz com que a visão de mundo de qualquer pessoa se engradeça com o simples ato de ler. Quando eu começei a ler esse livro, confesso que não tive muito interesselogo que percebi que a história envolvia a cultura afeganistã. O problema é que quando eu começei a ler o livro, logo me vi deparada com uma situação um tanto que inusitada. A história desse romance é realmente fascinante.


2. A Menina que Roubava Livros
De Markus Zusak


"Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte tres vezes. E saiu suficientemente viva das tres ocasioes para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em 'A menina que roubava livros '. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido de sua existencia. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona-de-casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, 'O manual do coveiro '. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro dos vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram esses livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado a Morte. O gosto de rouba-los deu a menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto da sua própria vida, sempre com a assistencia de Hans, acordeonista amador e amavel, e Max Vanderburg, o judeu do porto, o amigo quase invisivel de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas se quem esta ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, e a nossa narradora. Um dia, todos irão conhece-la. Mas ter a sua história contada por ela a para poucos. Tem que valer a pena. "

O breve apelo da contra capa diz tudo sobre o porquê de conhecer este texto – “Quando a Morte conta uma história, você deve parar pra ler.”. O livro narra a vivência de uma menina no período da segunda grande guerra. Mesmo diante de relatos tão chocantes, posso afirmar ser uma belíssima obra. Ver a morte evoluir da indiferença em seu ofício a comiseração pela dor infligida a humanidade. E encantar-se com a beleza da vida e dos valores que ela ensina apesar da ignorância, intolerância e irracionalidade do homem.

3.Harry Potter e as Relíquias da Morte

De J. K. Rowling


"Desta vez, Harry Potter foi encarregado de uma tarefa obscura, perigosa e aparentemente impossível: localizar e destruir os Horcruxes remanescentes de Voldemort. Potter nunca esteve tão sozinho nem teve de enfrentar um futuro tão sombrio. Porém, de algum modo, Harry deve encontrar dentro de si próprio a força para completar a tarefa que lhe foi dada: ele deve sair do ambiente acolhedor e seguro da Toca para seguir sem temor nem hesitação pelo inexorável caminho que lhe foi traçado... Na sétima e última parte da saga de Harry Potter, J.K. Rowling revela de modo espetacular respostas que há muito são esperadas. A encantadora e elaborada narrativa, com guinadas repentinas em compassos de tirar o fôlego, confirma a autora como uma grande contadora de histórias cujos livros serão lidos, re-lidos e lidos mais uma vez."

Com certeza, esse foi o livro mais esperado de todos os tempos. Como eu sou muito apressada, li ele via blogs de pessoas que traduziam simultaneamente o livro e o liam. Quando eu terminei de ler esse livro senti uma alguma sensação muito estranha. Me abtuei bastante com a idéia de sempre ler novas aventuras de Harry e seus melhores amigos, só que dessa vez não viriam mais histórias. Isso é o que se espera. Mas quando ganhei o livro, quando coloquei as minhas mão nele, percebi uma coisa. Esse livro pode ser o último, mas ler Harry Potter é uma coisa única, você pode ter lido todos os livros trezentas mil vezes, e sempre existirá aquela sensação de quer sempre mais e mais. Foi aí que eu me dei conta que não importa se esse é o último livro. O que realmente importa é que os livros foram escritos e dessa vez, estão todos a nossa disposição, para lermos a hora que quisermos seja qual for a situação. E é isso. Todos os livro são maravilhosos, mas coloquei esse em especial justamente porque ele representa um marco na evolução do jeito de pensar humano, ele mudou meu ponto de vista. Eu sempre estava a procura de novos livros, novas histórias e foi aí que eu percebi que um livro não foi feito para ser lido uma única vez.


4.O Xangô de Baker Street
De Jô Soares

"Um violino Stradivarius desaparecido, algumas orelhas cortadas e seus respectivos cadáveres trazem o famoso Sherlock Holmes ao Brasil, por recomendação de sua não menos famosa amiga Sarah Bernhardt. Porém, aquilo que parecia um pequeno e discreto caso imperial transforma-se numa saga cheia de perigos, tais como feijoadas, vatapás, mulatas, intelectuais de botequins, pais-de-santos e cannabis sativa. Sem falar, é claro, dos crimes do primeiro serial killer da história, que executa seu sinistro plano nota a nota, com uma notável afinação e precisão de corte. O britânico e intrépido detetive e seu fiel e desconfiadíssimo esculápio vivem então no Rio de Janeiro a aventura que Sherlock Holmes que Conan Doyle se recusou a contar - por motivos que ficarão bastante óbvios - mas que para felicidade do leitor brasileiro Jô Soares resgata neste romance implacável e impagável."

Que Jô Soares é um homem simplesmente fantásticos todos sabem disso. O que eu não sabia é que ele era um ser humano tão bem dotado do poder de escrever e a partir desse ato misturar a ficção com a realidade de um jeito incrivelmente perfeito. Eu tive a oportunidade de ler os três livros que ele publicou: "O Homem Que Matou Getúlio Vargas, O Xangô de Baker Street e Assassinato na Academia Brasileira de Letras", os três são muito divertidos e é impossível ler a primeira página e deixar o livro de lado. Outro ponto muito interessante do jeito escrever de Jô Soares é que ele acima de todas as outras as coisas insere a realidade nos textos deles de um jeito que você chega a se questionar se aquilo é realmente ficção. Para quem gosta da história do Brasil, fique a vontade para se deliciar com qualquer livro desse escritor, pois ele sabe como citar fatos importantes da nossa História, sem precisar dar uma aula da disciplina.


5.Um Estudo Em Vermelho
De Arthur Conan Doyle

"O romance policial trata do esclarecimento de um crime pela habilidade e coragem de um detetive.Um Estudo em Vermelho, publicado em 1887, romance em que aparece pela primeira o nome do detetive, é uma das obras-primas de Conan Doyle. Trata-se de uma impressionante narrativa que a imaginação do autor atribui ao Dr. Watson, o conhecido amigo e colaborador de Sherlock Holmes."

Esse é um dos muitos livros que me encantaram sem precisar de atos magnânimos, nem de nada do tipo. Ele mesmo sendo pequeno e de simples leitura é completamente rico de fatos naturais e situações inusitadas, situações essas que nos fazem querer pensar como Sherlock. Sem dúvida alguma, esse autor é uma mente geniosamente brilhante. Afinal de contas, por trás das cortinas, existe um homem que escreve todas as atitudes do personagem, mesmo que essa pessoa tenha atos distintos ou pensamentos divergentes, sempre existe uma certa semelhança entre a cria e o criador.

Por fim, esse é meu meme. Obrigada se você chegou até aqui.


-hugs and kisses -

domingo, 2 de dezembro de 2007

Amadurecendo Enfim...





Ufa! Acho que essa é a única palavra que pode expressar o quanto eu me sinto aliviada.
Minha vida ultimamente andou muito repleta de dificuldades, mas no final de tudo eu percebi que são exatamente essas dificuldades que fazem da nossa vida, uma vida nelhor para ser vivida. Eu andei por muitos lugares, vivi muitas coisas, e acabei me dando conta que tudo não passou de um baita de um aprendizado. Não é querendo menosprezar outras situações vividas anteriormente por mim mesma, mas acho que tudo que eu estou vivendo neste momento me mostram que eu preciso fazer uma coisa urgentemente.

Amadurecer.

Viver não é nem um pouco fácil, e mais difícil ainda é superar essas fases de mudanças, onde tudo toma uma proporção tão gigante, que às vezes bate aquele sentimento de querer voltar atrás e ser criança novamente. Acho que essas transições são importantes, mas definitivamente eu não queria ter que passar por elas. Sempre me diziam que quando eu crescesse eu iria ver a vida juntamente com o mundo de um jeito totamente diferente. Pois é, cá estou eu, crescendo, e continuando a achar o mundo do mesmo jeito, tendo a mesma opnião sobre tudo, agindo sempre da mesma maneira. Será que isso algum dia vai realmente mudar?
Tá aí uma pergunta que eu não consigo responder no presente momento.

Mas, com toda sinceridades, eu estou um tanto que abalada com os efeitos dessa situação. Eu estava acostumada demais à coisas mais simples, onde eu não tinha que cuidar dos meus pensamentos e cultivá-los de uma maneira altamente responsável. Muitas vezes eu sinto vontade de me trancar dentro de um quarto, e evitar todos os problemas que podem me ocorrer, ou que me ocorrem, do que simplesmente enfrentá-los e resolvê-los. Acho que dão o nome a isso de covardia. Mas quando eu ajo desse jeito, eu não quero ser covarde, eu só quero evitar possíveis sofrimentos, que querendo ou não, sendo eu covarde ou não, simplesmente irão acontecer. Sofrer é preciso para que se possa viver de um jeito digno. Eu venho aprendendo isso com o tempo, eu só não imaginava que isso era tão difícil.

Queria muito que as coisas fossem mais simples, queria também que existisse um jeito de não sofrer pelas pessoas e pelos acontecimentos. É tão triste sofrer. É tão sádico ter que admitir que a felicidade só vem depois de muito sofrimento. Eu acredito que um dia tudo isso será desnecessário, sofrimentos, perdas, decepções. Eu realmente acredito que tudo isso um dia irá acabar. Mas enquanto não evoluímos, temos que fazer o máximo possível para que isso aconteça com nós mesmos. É preciso evoluir, mas não é totalmente necessário.

Deus nos deu o livre arbítrio justamente para isso. Para termos o direito de escolher. E são nessas escolhas que nós demonstramos a nossa real natureza, se somos fortes ou fracos, covardes ou corajosos, e eu acredito que são essas diferenças de personalidade que fazem a total diferença. Muitas vezes eu posso agir como uma criança mimada, que só quer o que quer e nada além. Mas eu algum dia vou ter me tornar uma mulher, que tem que decidir o que é bom do que é ruim, e sinceramente, essas é uma das decisões mais difíceis a serem tomadas.

-hugs and kisses -

p.s.: Pripa, obrigada pelo meme, eu na próxima postagem irei fazê-lo. Acho que agente precisa urgentemente conversar sobre tudo né? A vida de vez em quando dá cada reviravolta que chega a me assustar, mas é nesses momentos que eu paro para pensar e lembro que verdadeiros amigos como a senhora existem, mesmo que eles estejam longe, sempre existirá a certeza de que um sempre vai estar lembrando do outro. Saudades de tu!

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Falando para ser Ouvida

Na minha opnião é totalmente decepcionante você falar e simplesmente não ser escutado. E quando eu falo nõ ser escutado, não me refiro ao fato de ocorrer um simples acidente e a pessoa simplesmente não escutar, eu estou na realidade, querendo dizer ser ignorado. Eu sempre fui acostumada a lidar com as duas situações, mas em relação à última, eu me sinto completamente nostalgiada e indignado com as pessoas que decidem tomar certas atitudes. E o pior é que se eu for parar para analisar, eu posso acabar chegando à conclusão de que simplesmente, de vez em quando, certas pessoas fazem isso propositalmente. E decididamente isso me frusta. Ontem eu fui durmir pensando em algum jeito para evitar de uma vez esses silêncios que me deixam voando no espaço sideral, e eu pensei, pensei e finalmente eu não cheguei a conclusão nenhuma.

Decididamente, acho que pior do que falar e não ser ouvida, é trezentas mil vezes pior ver isso acontecer e simplesmente não saber o que fazer para impedir isso. Eu sempre fui uma pessoa muito passiva, no meu canto, sem muitos conflitos comigo mesma. Eu diria que o meu maior problema é relacionar-se com o mundo. Sempre que eu conheço pessoas novas eu sempre crio a expectativa que aquela pessoa possa se tornar minha amiga, mesmo que depois eu venha descobrir que aquela pessoa não era nada do que eu imaginava, eu acabo criando um afeot especial por ela, e assim sendo, acabo criando laços com as mesmas. Mas, eu diria que criar laços não é nem de longe a parte mais difícil de toda essa história. A parte mais difícil é a convivência, é o aprender a conviver com os erros do outro, é saber cultivar as qualidades, e a partir de então, poder finalmente culitovar essa amizade que poderá se tornar algum dia, uma grande e especial amizade.

Falando assim, até chega a parecer um tanto que fácil fazer tudo isso. O x da questão é que nem sempre isso acontece e no meio do caminho, você acaba se perdendo nos erros do outro e acaba simplesmente deixando de lado a pessoa, porque nem sempre as pessoas estão dispostas a aprender com os erros das outras, já é tão difícil aprender com os nosso, imagina com os dos outros? Pois é, eu acho que eu me perdi no caminho de cultivar amizades. Talvez eu tenha me perdido de um jeito caótico, talvez eu esteja apenas achando que estou perdida, sem saber que a estrada se encontra a apenas alguns metros de distância de onde eu estou. Sei lá, eu preciso ser mais sociável, mais simpática com aqueles que eu mal conheço. Decididamente, eu preciso.

Mas isso é assunto para outro post, e eu ainda quero fechar esse meu ressentimento com o ignorar das pessoas com a qual eu tento me relacionar. Às vezes, eu me pego a pensar se a melhor coisa é abrir o jogo, chegar e conversar, tentar enfim resolver o problema, mas aí eu acabo ficando com um pé atrás, talvez a pessoa simplesmente seja assim, ou ela talvez não faça repetidamente a mesma coisa todas vezes acidentalmente.

Hoje, conversando com um amigo meu, ele me fez perceber que talvez eu esteja criando baratas onde elas não existem, mas sei lá, eu sou muito desconfiada das coisas e pra mim qualquer sinal, pode significar qualque coisas. E pra mim qualquer coisa, pode ser a melhor e ao mesmo tempo a pior coisa que um ser humado é capaz de fazer. E é aí que eu jogo tudo para o ar e acabo perdendo o controle do que é certo ou errado, e acabo vendo tudo cru, como realmente é, sem tintas, nem contornos agradáveis que façam com que eu enxergue uma realidade mais bonita. Espero que as coisas tomem algum rumo, que elas se esvaiam ou se colidam. Espero, sinceramente, que o mundo conspire a meu favor e que a minha realidade crua possa finalmente ser pintada, e que ela se torne um quadro muito agradável para os olhos.

- hugs and kisses -

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Uma Retrospectiva


Parando para uma breve análise momentânea da minha vida, hoje eu percebi o quanto eu tenho vivido uma vida que eu sempre quis viver. Houve momentos em que eu parava pra pensar se algum dia eu iria ser realmente feliz, ou ao menos, encontrar alguém que me fizesse feliz. Pois é, sempre achei muito bom voltar ao passado e com um simples olhar para trás, e relembrar as burradas, os momentos mais felizes, os momentos cheios de angústia e enfim, poder lembrá-los sem nenhuma mágoa ou arrependimento. Se alguém me perguntar se eu me arrependo de algumas coisas que eu fiz no passado, sem dúvida alguma, eu diria que sim, que eu me arrependo de muita coisa que eu fiz.

Mas em compensação eu acredito que com esses arrependimentos eu aprendi muitas coisas que me fizeram chegar até onde eu cheguei. Quando eu olho para o meu passado e lembro dos momentos que eu vivi, das coisas que eu desejei ter, dos sonhos que eu queria realizar, eu acabo chegando a concluão que todos aqueles sentimentos constituem uma parte de mim, uma parte que jamais pode ser esquecida por mim mesma. Eu sempre achei que eu tenho uma capacidade incondicional de amar as pessoas. E quando eu falo pessoas, eu me refiro à qualquer tipo de pessoa. Lembro do tempo em que eu almejava ter uma pessoa pra compartilhar meus problemas, pra dividir meus sonhos, pra amar incondicionalmente. O tempo passou, e finalmente eu encontrei essa pessoa que eu tanto procurei. O amor bateu na minha porta, e eu um tanto que relutante resolvi deixar ele entrar.

O problema é que eu não sabia que quando você ama uma pessoa incondicionalmente, você se arrisca, e é nesse risco que mora o medo. Mas eu tenho pra mim que esse medo, só vai existir se você deixar ele te amendrotar. É como um bicho-papão, quando você abre o armário e ele se mostra a você, ele toma a forma do medo que é refletido em seus olhos. O medo que se reflete no meus olhos, se extinguiu.

Eu já não tenho mais medo de sofrer. Porque eu descobri que problemas existem para serem resolvidos. E que as brigas, são como um atrito existente entre as personalidades de dois seres. Eu já me iludi demais com as pessoas, e eu aprendi com essas desilusões que não adianta se esquivar, ou tentar desviar do tropeços que a vida prepara. A única solução é enfrentar os obstáculos de frente e nunca deixar de tentar superá-los. Por mais que tudo possa parecer complicado e sem solução, no final do túnel sempre existe uma luz, que nos levará para um caminho melhor.

Pra finalizar, queria poder tentar fazer as coisas serem um poucos diferentes, ter um blog, me fez ver o quanto eu me distanciei daquela pessoa que eu sempre quis ser. Queria poder estar mais presente na vida de pessoas que eu sempre preservei do meu lado, mas que infelizmente não estão mais tão bem preservadas. É difícil viver uma vida na qual o tempo é curto para se fazer inúmeras coisas. E o tempo é curto para todo mundo, isso é uma afirmação concreta, mas às vezes eu queria poder dá um stop no tempo, e simplesmente rever pessoas que eu nao vejo a tanto tempo. E sabe o que é pior de tudo isso? A vontade inalcansável de matar uma saudade que só teima em crescer.

- hugs and kisses -

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Razão e emoção



Há dias em que a vida não nos comporta. Ou, talvez, nós não comportemos a vida. Há momentos em que a pressão é tão forte e tão intensa, que nos sufoca num cubículo mínimo, onde não entra ar, luz ou calor. Daqueles momentos densos, em que tudo o que queremos é dar um grito de basta! e romper com todos os laços que nos ligam ao mundo e volitar e virar espuma e ser nuvem e dissolver.

Normalmente, são momentos em que a materialidade supera a espiritualidade e faz com que nos sintamos mesquinhos e pequenos frente a problemas nunca desejados. Ou quando perdemos alguém a quem muito amamos, não necessariamente do outro sexo, não necessariamente amante, mas que faz e fez parte da nossa vida e foi importante no nosso caminho. Ou quando nos decepcionamos com alguém a quem consideramos amigo, a quem contamos nossas confidências e que acabou por trair a nossa confiança. Quando percebemos que as pessoas não conseguem se soltar da sua mesquinhez humana... e enganam.

Quando vemos perderem-se esperanças por causa da pequenez de certos seres humanos. Neste momento, se pudéssemos nos alienar do mundo, mesmo apenas durante o momento difícil, creio que o faríamos com prazer. Se pudéssemos esconder a razão por sobre o travesseiro e vivermos apenas os sentidos, sem prestarmos atenção se pensamos ou deduzimos ou nos consumimos...

Porque ter racionalidade em certos momentos é um prêmio que transforma-se em maldição. A racionalidade, apesar de todos os esforços para provar que endurece as pessoas, é a principal responsável pelas nossas emoções. Se não tivéssemos a capacidade de entender, de reelaborar as informações que nos chegam de fora, não precisaríamos sentir dor, raiva, desespero, decepção e todos os outros sentimentos negativos que por vezes sentimos e que nos fazem tão mal.


Maria Tereza


Acho que esse texto expressa completamente tudo o que eu sinto em relacao ao mundo e a minha vida. Queria poder escrever mais algumas coisas, mas infelizamente o teclado do computador em que estou esta bixado, e os acentos nao funcionam, mas tudo bem.


- hugs and kisses -

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Uma Vida Sem Sonhos


Faz um certo tempo que eu não apareço por aqui, mas não é porque eu simplesmente não quero, a cada segundo que se passa, eu tenho milhares de idéias para colocar aqui, o que me falta é tempo e disponibilidade de ter acesso ao meu computador ou a qualquer outro. E ainda para completar a situação, eu estou tendo que estudar para duas provas realmente muito complicadas com assuntos muito estranhos.

Hoje eu estava na biblioteca, e geralmente se é disponibilizado uma cabine para estudo, onde você precisa dizer seu nome, o número da sua matrícula e o número do seu telefone para ter acesso a ela. Geralmente esse cadastro tem que ser feito todas as vezes que você vai acessá-la, o problema é que hoje o sistema estava fora do ar, daí o rapaz que estava no balcão de atendimento pegou minha carteira de habilitação e ficou me perguntando as coisas que faltava pra preencher o papel que estava sendo utilizado como cadastro. E ocorreu o seguinte fato que me deixou bastante intrigada:

Ele perguntou qual o seu curso de graduação? Direito? Aí eu respondi que não. Que o meu curso é Ciências da Computação. E ele ficou um tanto que espantado por saber que o meu curso, provavelmente era igual ao dele, já que a maioria das pessoas que trabalham na biblioteca são estudantes da Unicap. Daí, eu fiquei me questionando porque ele achava que eu fazia Direito? Talvez fosse porque a maioria dos universitários que frequentam as cabines são estudantes de Direito? Ou será que ele imaginou que eu provavelmente seria ser do curso de Direito porque simplesmente eu gosto de frenqüentar a biblioteca? Enfim, eu não sei o que levou o cara a achar isso, eu só sei que eu cheguei a uma conclusão depois de todo esse ocorrido.O curso que eu escolhi, não corresponde ao meu estilo. Mas sabe o que é mais interessante em tudo isso, eu acabei redescobrindo o quanto eu me identifico com esse curso.

Pra mim, é e sempre foi altamente estranho me enxergar no futuro, imaginar no que eu vou me tornar daqui a dez anos é simplesmente uma coisa que eu nunca consegui fazer quando eu era uma criança, e talvez nunca consiga fazer. Isso é um pouco preocupante, visto que, isso deveria ser fácil, eu conheço muitas pessoas que conseguem fazer isso numa boa, sem preocupações nem se quer frustações. E eu ligo os pontinhos e acabo chegando a uma única conclusão. Eu não sou capaz de sonhar com o futuro. Eu penso nas coisas que eu quero conquistar, nas pessoas que estarão do meu lado, mas eu simplesmente não consigo me imaginar essas coisas acontecendo. Estranho não? Acho que eu na verdade tenho muito medo de sonhar, por isso é que eu fico sem coneguir imaginar o futuro. Eu tenho medo de acabar olhando para trás e ver que eu me tornei uma pessoa completamente diferente de tudo aquilo que eu desejei um dia ser.

-hugs and kisses-

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Decepções

Sabe quando você olha para uma pessoa, num certo dia e pensa consigo mesmo "Essa é uma pessoa com a qual eu quero ter uma amizade pra sempre!", pois é, essa é uma situação muito comum vivida pela minha pessoa, uma vez que para se tornar meu amigo, basta você ser uma pessoa legal, e tomar a iniciativa de conversar comigo. Acho que se eu fosse parar para contar a quantidade de amigos que eu tinha há uns dois anos atrás, com certeza, essa quantidade ultrapassaria a quantidade que eu posso dizer que eu tenho de amigos nos dias atuais. Mas a questão não é a quantidade, mas sim a qualidade das amizades.

Eu era uma pessoa que presava a amizade acima de todas as outras coisas, talvez eu ainda seja assim hoje, talvez não. É realmente decepcionante perceber que pessoas que você considerava amigos, simplesmente por acaso de simples problemas, disistem da sua amizade. Talvez eu estivesse mal acostumada, talvez os amigos que eu tinha anos atrás, fossem realmente amigos, todas as vezes que surgiam problemas, nós o enfrentávamos e conversávamos sobre as nossas diferenças, e no fim, tudo acabava voltando ao normal, mesmo que depois surgisse mais problemas, as amizades que eu tinha, e posso dizer que ainda tenho, continuavam ali do meu lado. Muitos deles ainda estão presentes na minha vida, mas em compensação muitos desapareceram, ou apenas perderam o contato.

Sempre ouvi dizer que é impossível perder um amigo, mesmo que ele esteja milhas e milhas distantes de você, um sempre vai estar pensando no outro. Quando você faz novas amizades, você conhece pessoas novas, e acaba confundindo um pouco as coisas. Você acredita que todas as amizades novas vão ser do mesmo jeito que eram aquelas outras que você teve no passado. Mas aí você descobre que todas as amizades são iguais e diferentes ao mesmo tempo. Nos últimos tempos eu tive uma decepção muito foda. Uma pessoa que eu considerava meu amigo, simplesmente demonstrou ser uma pessoa altamente egoísta e egocêntrica, que gira em torno do deu próoprio umbigo.

Eu admito que eu também não fui muito diferente, mas eu acredito acima de tudo que problemas são resolvidos na conversa, não no simples ignorar os fatos e fingir que nunca você conheceu aquela pessoa. Pra mim, esse é o ato mais covarde na hora de se enfrentar os problemas. Eu sei que muitas vezes, eu posso ter agido desse jeito, fugido das coisas, evitando pessoas e acontecimentos, mas meus princípios foram maiores e eu acabei percebendo que tudo é uma questão de tempo. Que tudo na vida passa, que tudo é transitório, menos uma coisa, as amizades que nós preservamos e lutamos para preservar. E além de tudo, é preciso diferenciar os personagens principais dos coadjuvantes e figurantes. Uma amiga minha tem o costume de nunca chamar as pessoas de amigos e sim de colegas, agora acho que eu entendo o que ela queria evitar com isso. Decepções. Mas é aprendendo com os nossos erros que poderemos um dia sermos melhores pessoas.

- hugs and kisses -

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Entre Livros E Desabafos



" Tenho bons motivos para lembrar-me do dia 4 de março. Levantei-me nesta data um pouco mais cedo do que acostumado e encontrei Sherlock Holmes tomando o seu café da manhã. Nossa criada estava tão habituada aos meus hábitos de dorminhoco que ainda não se havia preocupado com o meu lugar à mesa nem preparado o meu desjejum. Incomodado com tamanha displicência da criada, toquei a campanhia com irritação para anunciar que a esperava, com a habitual petulância do gênero humano. Durante nossa refeição, peguei uma revista que estava sobre a mesa e tentei me distrair, enquanto o meu companheiro comia silenciosamente sua torrada. Um dos artigos tinha o cabeçalho sublinhado a lápis, e eu, naturalmente, comecei a correr os olhos sobre ele. Era intitulado, um tanto pretensiosamente, de "O Livro da Vida", e no texto se podia observar argumentos de que um homem atento pode aprender por intermédio do exame acurado e sistemático de tudo que encontrasse. Aquilo me dava a impressão de uma curiosa mistura de veemência intelectual e um pouco de absurdo. O raciocínio era severo e penetrante, mas as deduções me pareciam rebuscadas e cheias de exagero.

O autor argumentava que uma expressão momentânea, o repuxar de um músculo ou um volver de olhos, eram bastante para desnudarem-se os pensamentos mais íntimos do homem. Segundo ele, era impossível iludir a observação e análise de quem nelas se exercitasse com método e afinco. As conclusões de quem se propusesse a seguir essas observações seriam tão infalíveis como tantas outras teorias de Euclides. E os resultados seriam tão surpreendentes para os leigos que, antes de aprenderem os processos pelos quais o observador os obtivera, haveriam de considerá-los como uma adivinhação. 'De uma gota d'água, afirmava o autor, 'um pensador lógico poderia inferir a possibilidade de um Atlântico ou de um Niágara, sem ter visto ou ouvido um ou outro. Assim, toda a vida é uma grande cadeia cuja natureza se revela ao examinarmos qualquer dos elos que a compõem. Como todas as outras artes, a Ciência da Dedução e Análise só pode ser adquirida por meio de um demorado e paciente estudo, e a vida não é tão longa que possibilite a um mortal aperfeiçoar-se ao máximo nesse campo. Antes de passar aos aspectos morais e mentais de um assunto que apresenta as maiores dificuldades, o pesquisador deve principiar por tomar conhecimento dos problemas mais elementares.

Ao deparar-se com um semelhante, aprenda ele a destingir imediatamente qual a história do homem e a profissão que exerce. Por mais pueril que esse exercício possa parecer, aguça as faculdades de observação e ensina aonde se deve olhar e procurar. Pelas unhas de um homem, pela manga do seu paletó, pelos seus sapatos, pelas joelheiras nas calças, pelas calosidades do seu indicador e polegar, pela sua expressão, pelos punhos da camisa... em cada uma dessas coisas a profissão de um homem é claramente sugerida. Não se pode aceitar que, em qualquer caso, o conjunto dessas observações deixe de elucidar um investigador competente'.
- Que absurda pasmaceira! - exclamei batendo a revista sobre a mesa. -- Nunca li tamanha tolice em minha vida.

- O que diz? - perguntou Sherlock Holmes.

- Ora, me refiro a este artigo - respondi, indicando-o com a colher, ao sentar-me para comer meu ovo. - Vejo que já leu, pois está sublinhado. Não nego que esteja escrito com inteligência de algum desocupado, que elabora todos esses paradoxos sem deixar a poltrona do seu gabinete. Não têm aplicação prática. Eu gostaria de vê-lo enfurnado num vagão de terceira classe da estrada de ferro subterrânea para ver se adivinharia as profissões de todos os passageiros existentes na composição. Apostaria mil por um que sua teoria cairia por terra.

- Iria perder seu dinheiro - observou Holmes calmamente. - Quanto ao artigo fui eu que escrevi.

- Você!

- Sim, tenho certa inclinação tanto para a observação como para a dedução. As teoria que espus aí, e que lhe parecem tão quiméricas, são na verdade muitíssimo práticas... tão práticas que dependo delas para viver. "


Pois é, esse aí é um trecho do livro "Um Estudo Em Vermelho" Conan Doyle. Um livro cheio de mistérios e deduções do Dr. Watson e Sherlock Holmes. Esse é o primeiro livro publicado de uma série de outras mil histórias, as quais eu pretendo ler todas.
É impressionante o raciocínio do autor desse livro, que transmite seus pensamentos para o personagem principal , o inestimado Sherlock Holmes. Estou tentando de um certo jeito, interpretar as pessoas como Sherlock, posso confessar que eu não estou tendo muito sucesso, mas eu diria que é tentando que se consegue. Pra quem gosta realmente de ler, esse livro é altamente indicado, não só ele como também todos os outros da coleção. Eu diria que é possível lê-lo em apenas alguma horas, de tão estimulando que ele é. Sabe aquelas histórias que você começa a ler e não consegue mais largar? É exatamente dessa estimulação que estou falando.



Agora mudando de assunto, gostaria de pedir auxílio as "blogueiras" de plantão que sempre comentam aqui, para saber como é que eu faço para expandir meus contatos... Não sei se vocês passaram por essa mesma situação, mas eu gostaria de ler textos de pessoas que eu nem sequer conheço, e obviamente também gostaria de que elas lessem os meus textos. Acho que essa transmissão de pensamentos via um site é uma das odéia principais de um blog. As vezes tenho vontade de sair por aí lendo tudo que aparecer na minha frente, mas aí me dá uma vontade gigantesca de comentar sobre o texto, e pombas! Eu não tenho nem jeito de chegar chegando.

Agora eu meio que entendo porque tantas pessoas fazem tantos blogs e acabam desistindo deles, porque simplesmente a intensão é compartilhar seus pensamento com o maior número de pessoas possíveis. Eu sei que esse pode ser um pensamento meio infantil. Quando eu tinha uns 16 anos, uma amiga minha fez um fotolog para mim, daí eu comecei a me empolgar com o fotolog etc. e tal, só que eu comecei a criar o péssimo hábito de só postar novamente quando os comentários (que na época eram 10) estivessem lotados. Muita gente se irritava muito com esse meu hábito, um tanto que desnecessário.

Hoje eu percebo que o fato de um fotolog ter muitos, poucos comentários não faz a mínima diferença. A mesma coisa aconteceu com o orkut, eu queria muito que meu orkut tivesse muitas comunidades, amigos e recados, quando eu finalmente percebi que tudo aquilo era completamente um atraso na vida das pessoas. Tanto é que hoje eu só olho meu orkut por questões de comunicação com meus amigos. Eu demorei muito tempo para me dar conta disso. Bote muito tempo nisso, se eu fosse contar o tempo que eu desperdicei adicionando pessoas, escrevendo scraps ridículos, olhando fotos de pessoas que eu nem conhecia, provavelmente, o tempo seria enormemente grande.

Porque falar de todas essas coisas? Eu só queria esclarecer que eu escrevi no começo do mudando de assunto, não equivale a querer que as diferenciadas pessoas comentem no meu blog. Não. Não é isso que eu almejo. Eu só quero ter a liberdade de ler outros textos e ter a possibilidade de poder escrever o meu ponto de vista em relação àquele fato. Espero que vocês tenham entendido o que eu quis dizer. Estou aberta a conselhos ok?

- hugs and kisses -


terça-feira, 16 de outubro de 2007

À Procura da Felicidade



Hoje eu vi e vivi coisas que me deixaram confusa, mas que me fizeram ver que a felicidade pode ser algo literalmente instantâneo. Ao mesmo tempo pude perceber que aquilo que chamamos de felicidade não é algo concreto que realmente existe, mas sim uma coisa abstrata que o Homem inventou para traduzir uma única palavra: Satisfação.

Contudo, é importante se observar que para algumas outras pessoas, essa minha definição não faça o menor sentido ou não seja o suficientemente exata, o que é completamente cabível. Mas voltando à questão da felicidade, o ser humano apesar de considerar um ser "racional", muitas vezes vai de encontro a essa identidade adotada para elevar o seu ego. O Homem que se diz "racional", muitas vezes ignora o espaço onde vive, e acaba menosprezando as outras espécies, incluindo a sua própria. E é justamente aí que aparece a tal da felicidade que tem o papel de diferenciar a vida das pessoas. Uma pessoa que se diz feliz, com certeza está satisfeita com a vida que tem, mas será que uma pessoa que se diz infeliz está satisfeita com a sua vida? A resposta é certeira. Aparentemente Não.

Mas porque será que pessoas que sofrem com os obstáculos impostos pela vida, muitas vezes se consideram mais felizes do que outras? E é aí que a racionalidade entra em questão e observa-se que são esses obstáculos que fazem com que a vida tenha muito mais satisfação de ser vivida. São os obstáculos que geram a felicidade, e é a felicidade que gera esse sentimento de satisfação que faz com que a vida seja muito mais completa, muito mais repleta de sentimentos que nos remetem a reviver os momentos em que superamos obstáculos que nem mesmo nós acreditaríamos que fossemos capaz de conseguir superar.

E é assim que nós vivemos a vida, esperando que os obstáculos venham para enfim podermos ser felizes, e quando eles chegam, muitas vezes nós podemos querer desistir de superá-lo, mas é justamente nesse momento que percebemos que esse talvez seja o único caminho para conseguirmos ser felizes. Talvez seja por isso que o hOMEM procure tanto pela felicidade, porque muitas vezes, ele se perde no caminho de superação dos obstáculos e acaba ficando insatisfeito por não o ter conseguido.

- hugs and kisses -

p.s: a imagem acima é como se fosse um auto-retrato do texto que escrevi, ta aí um filme altamente recomendado: À Procura da Felicidade, não tem como assistir e não perceber o real sentido da felicidade.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

O Semeador de Alegrias

*

"O Juvenal era um homem feliz, desses que não precisa de motivos para sorrir. Vivia ele a perambular descalço pelas ruas e vilarejos. Falava com qualquer um que avistasse. Para ele todos eram pessoas amigas. Gostava de despertar a atenção com suas brincadeiras inocentes. Ninguém sabia nada sobre ele, se tinha família ou não tinha; se tinha casa ou não. Juvenal era um homem das ruas. Não era mal vestido porque sempre achava quem lhe dava roupas. Muita gente aprendeu a gostar dele e por isso o agradava com algum agasalho, comida etc. Alguns até lhe dava banho antes de vesti-lo com roupas limpas, às vezes até cortava-lhe o cabelo. Juvenal era o retrato do homem de rua, mas tinha o carinho de todos no lar que escolheu ou foi escolhido para viver. Muito boato surgiu sobre quem ele era verdadeiramente: diziam que tinha sido um homem de posses e perdeu tudo em jogos, diziam que foi abandonado pela mulher e filhos, mas ninguém sabia o certo quem era o Juvenal. Ele não contava nada sobre se mesmo, gostava de conversar, brincar, porém era reservado. Era bastante discreto quando alguém fazia perguntas sobre a sua vida. Juvenal era um semeador de alegria. Arrancava sorrisos da face de qualquer tristeza. Era um homem bom. No bairro onde ele perambulava, todos o conheciam e sabiam que ele não representava nenhum perigo à sociedade. Não parecia um mendigo ou um inopioso, quanto mais um criminoso. Esse homem que jamais havia se ausentado dos limites do seu bairro, que jamais deixara de ser visto todos os dias pelas pessoas, seus amigos, desapareceu. Sumiu de uma hora para outra, sem dá sinal de vida.

No começo acharam que o Juvenal estivesse doente, mas depois, foi passando dias e nada do Juvenal. Já diziam que tinha morrido, procuraram, mas não o achara em lugar algum. Onde foi parar o Juvenal? Todos indagaram. Todos se preocuparam com o seu sumiço. Saíram em comitiva em busca do Juvenal e nada. O bairro inteiro ficou triste por causa do sumiço do Juvenal. Nunca mais ninguém havia sorrido. Estavam acostumados com ele, era ele que os faziam ficar alegres, era ele que contava as suas estórias engraçadas. Ele tinha o poder de apagar as tristezas dos rostos infelizes. Todos gostavam do Juvenal. Era esse mesmo o nome dele? Ninguém tinha certeza disso, embora todos tivessem costume de chamá-lo assim. Juvenal de que? Ninguém sabia. Você sabe onde foi o Juvenal? Conhece esse homem? Ninguém mais o viu, mas, quando alguém se lembra dele não fica triste pela sua ausência; fica feliz pela sua alegria. Quando se lembram do seu jeito de ser e das suas estórias, sentem-se felizes. Juvenal deixou o seu legado, não precisou ser um homem de posses, nem alguém de posição; apenas um homem feliz, largado e desconhecido de valores materiais. Despojado de qualquer outro interesse, senão o de semear alegria.

Semeou a sua alegria pelos quatro cantos do pequeno mundo em que viveu. Com isso mostrou que não precisamos ostentar riquezas ou posições importantes, para sermos reconhecidos. Basta levar alegria por onde passar, levar um sorriso, um abraço amigo, uma palavra ou um gesto de carinho. Um homem tem o seu valor pela sua bondade, pela sua sabedoria, pela sua solidariedade. Esse não morre nunca, por mais que deixe de estar presente, sempre será lembrado como um homem de bem. Talvez o Juvenal jamais apareça, talvez tenha morrido realmente ou foi semear a sua alegria em outro lugar. Uma coisa é certa: da memória do seu povo jamais será esquecido. Se um dia você desaparecer? Será lembrado do mesmo jeito que o Juvenal? Pense e reveja os seus valores. O que as pessoas de sua convivência significam para você e o que você representa para a vida delas? Quantos vão sentir a sua falta? Quantos irão segurar a alça do seu esquife? Pense nisso. O valor que temos não está nos bens que possuímos, mas naquilo que realmente somos como seres humanos. O verdadeiro valor está naquilo que representamos de bom para a vida. Para nós mesmos e para os nossos irmãos."

(Ivan Amado)

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Eu estava perambulando pelos sites do Google e acabei achando o texto acima que me chamou a atenção. É realmente incrível como certas pessoas aparecem na nossa vida e inexplicávelmente nos trazem uma alegria inexorável. O problema é sabermos reconhecê-las e preservar a presença delas. Eu diria que muitas pessoas como o Juvenal passaram pela minha vida, mas que decididamente poucas permanceram participando dela.

É muito bom olhar para o passado e perceber que pessoas especiais participaram da nossa vida, o problema é você olhar para o presente e perceber que muitas daquelas pessoas simplesmente desapareceram. Daí o primeiro pensamento que vem a mente é de quem é a culpa desses acontecimentos? E a primeira resposta que ressoa na minha cabeça é que não existem culpados. A vida é muito cheia de peças, nas quais temos que atuar e lutar por todos os ideais que acreditamos serem os melhores para nós mesmos.

E é aí que a ficha cai e percebemos que basta um simples gesto, ou um simples esforço para que essas pessoas retornem a participar das nossas vidas. Porque afinal de contas nós somos exclusivamente responsáveis por tudo aquilo que cativamos.

- hugs and kisses -


domingo, 14 de outubro de 2007

O Início Do Começo


Andando por aí de site em site, eu parei para observar uns blogs de umas amigas minhas e acabei percebendo a importância de se ter um blog. Fiquei muito encantada com os textos e isso me fez chegar até aqui. Talvez eu não tenha muito geito com as palavras mas espero poder colocar aqui todas as idéias e pensamentos que todas as noites vão comigo para a cama. Sinceramente, eu venho tentando fazer um blog a 300 séculos, só que sempre surge algum tipo de contra tempo que acaba me afastando da idéia.

Eu acho fascinante você poder expor seu jeito de pensar, fazendo disso um meio de comunicação para com as outras pessoas, que acabam expondo suas idéias e contribuindo para o seu crescimento pessoal. Eu acredito que mesmo eu não podendo postar diariamente, eu vou poder manter esse blog sempre atualizado e espero poder abrir os meus horizontes e fazer deles novos horizontes, cada vez mais abrangentes.