segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Meu Meme Literário

Bom, uma amiga, muito amiga, Pripa, me indicou para fazer um meme. Mesmo sem saber o que era isso ao certo, com o auxílio da tradução dela cá estou eu, sem jeito para colocar links, nem para fazer citações magnânimas. Mas o que importa é a intenção, e posso garantir que a minha é uma das melhores. No meme, eu devo citar cinco livros que eu li e que sejam dignos da minha admiração. Pois é lá vou eu embarcar nessa nova aventura.


1. O caçador de pipas
de Khaled Hosseini

"O caçador de pipas é considerado um dos maiores sucessos da literatura mundial dos últimos tempos. Este romance conta a história da amizade de Amir e Hassan, dois meninos quase da mesma idade, que vivem vidas muito diferentes no Afeganistão da década de 1970. Amir é rico e bem-nascido, um pouco covarde, e sempre em busca da aprovação de seu próprio pai. Hassan, que não sabe ler nem escrever, é conhecido por coragem e bondade. Os dois, no entanto, são loucos por histórias antigas de grandes guerreiros, filmes de caubói americanos e pipas. E é justamente durante um campeonato de pipas, no inverno de 1975, que Hassan dá a Amir a chance de ser um grande homem, mas ele não enxerga sua redenção. Após desperdiçar a última chance, Amir vai para os Estados Unidos, fugindo da invasão soviética ao Afeganistão, mas vinte anos depois Hassan e a pipa azul o fazem voltar à sua terra natal para acertar contas com o passado."

Na minha opnião, esse livro faz com que a visão de mundo de qualquer pessoa se engradeça com o simples ato de ler. Quando eu começei a ler esse livro, confesso que não tive muito interesselogo que percebi que a história envolvia a cultura afeganistã. O problema é que quando eu começei a ler o livro, logo me vi deparada com uma situação um tanto que inusitada. A história desse romance é realmente fascinante.


2. A Menina que Roubava Livros
De Markus Zusak


"Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte tres vezes. E saiu suficientemente viva das tres ocasioes para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em 'A menina que roubava livros '. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido de sua existencia. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona-de-casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, 'O manual do coveiro '. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro dos vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram esses livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado a Morte. O gosto de rouba-los deu a menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto da sua própria vida, sempre com a assistencia de Hans, acordeonista amador e amavel, e Max Vanderburg, o judeu do porto, o amigo quase invisivel de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas se quem esta ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, e a nossa narradora. Um dia, todos irão conhece-la. Mas ter a sua história contada por ela a para poucos. Tem que valer a pena. "

O breve apelo da contra capa diz tudo sobre o porquê de conhecer este texto – “Quando a Morte conta uma história, você deve parar pra ler.”. O livro narra a vivência de uma menina no período da segunda grande guerra. Mesmo diante de relatos tão chocantes, posso afirmar ser uma belíssima obra. Ver a morte evoluir da indiferença em seu ofício a comiseração pela dor infligida a humanidade. E encantar-se com a beleza da vida e dos valores que ela ensina apesar da ignorância, intolerância e irracionalidade do homem.

3.Harry Potter e as Relíquias da Morte

De J. K. Rowling


"Desta vez, Harry Potter foi encarregado de uma tarefa obscura, perigosa e aparentemente impossível: localizar e destruir os Horcruxes remanescentes de Voldemort. Potter nunca esteve tão sozinho nem teve de enfrentar um futuro tão sombrio. Porém, de algum modo, Harry deve encontrar dentro de si próprio a força para completar a tarefa que lhe foi dada: ele deve sair do ambiente acolhedor e seguro da Toca para seguir sem temor nem hesitação pelo inexorável caminho que lhe foi traçado... Na sétima e última parte da saga de Harry Potter, J.K. Rowling revela de modo espetacular respostas que há muito são esperadas. A encantadora e elaborada narrativa, com guinadas repentinas em compassos de tirar o fôlego, confirma a autora como uma grande contadora de histórias cujos livros serão lidos, re-lidos e lidos mais uma vez."

Com certeza, esse foi o livro mais esperado de todos os tempos. Como eu sou muito apressada, li ele via blogs de pessoas que traduziam simultaneamente o livro e o liam. Quando eu terminei de ler esse livro senti uma alguma sensação muito estranha. Me abtuei bastante com a idéia de sempre ler novas aventuras de Harry e seus melhores amigos, só que dessa vez não viriam mais histórias. Isso é o que se espera. Mas quando ganhei o livro, quando coloquei as minhas mão nele, percebi uma coisa. Esse livro pode ser o último, mas ler Harry Potter é uma coisa única, você pode ter lido todos os livros trezentas mil vezes, e sempre existirá aquela sensação de quer sempre mais e mais. Foi aí que eu me dei conta que não importa se esse é o último livro. O que realmente importa é que os livros foram escritos e dessa vez, estão todos a nossa disposição, para lermos a hora que quisermos seja qual for a situação. E é isso. Todos os livro são maravilhosos, mas coloquei esse em especial justamente porque ele representa um marco na evolução do jeito de pensar humano, ele mudou meu ponto de vista. Eu sempre estava a procura de novos livros, novas histórias e foi aí que eu percebi que um livro não foi feito para ser lido uma única vez.


4.O Xangô de Baker Street
De Jô Soares

"Um violino Stradivarius desaparecido, algumas orelhas cortadas e seus respectivos cadáveres trazem o famoso Sherlock Holmes ao Brasil, por recomendação de sua não menos famosa amiga Sarah Bernhardt. Porém, aquilo que parecia um pequeno e discreto caso imperial transforma-se numa saga cheia de perigos, tais como feijoadas, vatapás, mulatas, intelectuais de botequins, pais-de-santos e cannabis sativa. Sem falar, é claro, dos crimes do primeiro serial killer da história, que executa seu sinistro plano nota a nota, com uma notável afinação e precisão de corte. O britânico e intrépido detetive e seu fiel e desconfiadíssimo esculápio vivem então no Rio de Janeiro a aventura que Sherlock Holmes que Conan Doyle se recusou a contar - por motivos que ficarão bastante óbvios - mas que para felicidade do leitor brasileiro Jô Soares resgata neste romance implacável e impagável."

Que Jô Soares é um homem simplesmente fantásticos todos sabem disso. O que eu não sabia é que ele era um ser humano tão bem dotado do poder de escrever e a partir desse ato misturar a ficção com a realidade de um jeito incrivelmente perfeito. Eu tive a oportunidade de ler os três livros que ele publicou: "O Homem Que Matou Getúlio Vargas, O Xangô de Baker Street e Assassinato na Academia Brasileira de Letras", os três são muito divertidos e é impossível ler a primeira página e deixar o livro de lado. Outro ponto muito interessante do jeito escrever de Jô Soares é que ele acima de todas as outras as coisas insere a realidade nos textos deles de um jeito que você chega a se questionar se aquilo é realmente ficção. Para quem gosta da história do Brasil, fique a vontade para se deliciar com qualquer livro desse escritor, pois ele sabe como citar fatos importantes da nossa História, sem precisar dar uma aula da disciplina.


5.Um Estudo Em Vermelho
De Arthur Conan Doyle

"O romance policial trata do esclarecimento de um crime pela habilidade e coragem de um detetive.Um Estudo em Vermelho, publicado em 1887, romance em que aparece pela primeira o nome do detetive, é uma das obras-primas de Conan Doyle. Trata-se de uma impressionante narrativa que a imaginação do autor atribui ao Dr. Watson, o conhecido amigo e colaborador de Sherlock Holmes."

Esse é um dos muitos livros que me encantaram sem precisar de atos magnânimos, nem de nada do tipo. Ele mesmo sendo pequeno e de simples leitura é completamente rico de fatos naturais e situações inusitadas, situações essas que nos fazem querer pensar como Sherlock. Sem dúvida alguma, esse autor é uma mente geniosamente brilhante. Afinal de contas, por trás das cortinas, existe um homem que escreve todas as atitudes do personagem, mesmo que essa pessoa tenha atos distintos ou pensamentos divergentes, sempre existe uma certa semelhança entre a cria e o criador.

Por fim, esse é meu meme. Obrigada se você chegou até aqui.


-hugs and kisses -