segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Uma Vida Sem Sonhos


Faz um certo tempo que eu não apareço por aqui, mas não é porque eu simplesmente não quero, a cada segundo que se passa, eu tenho milhares de idéias para colocar aqui, o que me falta é tempo e disponibilidade de ter acesso ao meu computador ou a qualquer outro. E ainda para completar a situação, eu estou tendo que estudar para duas provas realmente muito complicadas com assuntos muito estranhos.

Hoje eu estava na biblioteca, e geralmente se é disponibilizado uma cabine para estudo, onde você precisa dizer seu nome, o número da sua matrícula e o número do seu telefone para ter acesso a ela. Geralmente esse cadastro tem que ser feito todas as vezes que você vai acessá-la, o problema é que hoje o sistema estava fora do ar, daí o rapaz que estava no balcão de atendimento pegou minha carteira de habilitação e ficou me perguntando as coisas que faltava pra preencher o papel que estava sendo utilizado como cadastro. E ocorreu o seguinte fato que me deixou bastante intrigada:

Ele perguntou qual o seu curso de graduação? Direito? Aí eu respondi que não. Que o meu curso é Ciências da Computação. E ele ficou um tanto que espantado por saber que o meu curso, provavelmente era igual ao dele, já que a maioria das pessoas que trabalham na biblioteca são estudantes da Unicap. Daí, eu fiquei me questionando porque ele achava que eu fazia Direito? Talvez fosse porque a maioria dos universitários que frequentam as cabines são estudantes de Direito? Ou será que ele imaginou que eu provavelmente seria ser do curso de Direito porque simplesmente eu gosto de frenqüentar a biblioteca? Enfim, eu não sei o que levou o cara a achar isso, eu só sei que eu cheguei a uma conclusão depois de todo esse ocorrido.O curso que eu escolhi, não corresponde ao meu estilo. Mas sabe o que é mais interessante em tudo isso, eu acabei redescobrindo o quanto eu me identifico com esse curso.

Pra mim, é e sempre foi altamente estranho me enxergar no futuro, imaginar no que eu vou me tornar daqui a dez anos é simplesmente uma coisa que eu nunca consegui fazer quando eu era uma criança, e talvez nunca consiga fazer. Isso é um pouco preocupante, visto que, isso deveria ser fácil, eu conheço muitas pessoas que conseguem fazer isso numa boa, sem preocupações nem se quer frustações. E eu ligo os pontinhos e acabo chegando a uma única conclusão. Eu não sou capaz de sonhar com o futuro. Eu penso nas coisas que eu quero conquistar, nas pessoas que estarão do meu lado, mas eu simplesmente não consigo me imaginar essas coisas acontecendo. Estranho não? Acho que eu na verdade tenho muito medo de sonhar, por isso é que eu fico sem coneguir imaginar o futuro. Eu tenho medo de acabar olhando para trás e ver que eu me tornei uma pessoa completamente diferente de tudo aquilo que eu desejei um dia ser.

-hugs and kisses-

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Decepções

Sabe quando você olha para uma pessoa, num certo dia e pensa consigo mesmo "Essa é uma pessoa com a qual eu quero ter uma amizade pra sempre!", pois é, essa é uma situação muito comum vivida pela minha pessoa, uma vez que para se tornar meu amigo, basta você ser uma pessoa legal, e tomar a iniciativa de conversar comigo. Acho que se eu fosse parar para contar a quantidade de amigos que eu tinha há uns dois anos atrás, com certeza, essa quantidade ultrapassaria a quantidade que eu posso dizer que eu tenho de amigos nos dias atuais. Mas a questão não é a quantidade, mas sim a qualidade das amizades.

Eu era uma pessoa que presava a amizade acima de todas as outras coisas, talvez eu ainda seja assim hoje, talvez não. É realmente decepcionante perceber que pessoas que você considerava amigos, simplesmente por acaso de simples problemas, disistem da sua amizade. Talvez eu estivesse mal acostumada, talvez os amigos que eu tinha anos atrás, fossem realmente amigos, todas as vezes que surgiam problemas, nós o enfrentávamos e conversávamos sobre as nossas diferenças, e no fim, tudo acabava voltando ao normal, mesmo que depois surgisse mais problemas, as amizades que eu tinha, e posso dizer que ainda tenho, continuavam ali do meu lado. Muitos deles ainda estão presentes na minha vida, mas em compensação muitos desapareceram, ou apenas perderam o contato.

Sempre ouvi dizer que é impossível perder um amigo, mesmo que ele esteja milhas e milhas distantes de você, um sempre vai estar pensando no outro. Quando você faz novas amizades, você conhece pessoas novas, e acaba confundindo um pouco as coisas. Você acredita que todas as amizades novas vão ser do mesmo jeito que eram aquelas outras que você teve no passado. Mas aí você descobre que todas as amizades são iguais e diferentes ao mesmo tempo. Nos últimos tempos eu tive uma decepção muito foda. Uma pessoa que eu considerava meu amigo, simplesmente demonstrou ser uma pessoa altamente egoísta e egocêntrica, que gira em torno do deu próoprio umbigo.

Eu admito que eu também não fui muito diferente, mas eu acredito acima de tudo que problemas são resolvidos na conversa, não no simples ignorar os fatos e fingir que nunca você conheceu aquela pessoa. Pra mim, esse é o ato mais covarde na hora de se enfrentar os problemas. Eu sei que muitas vezes, eu posso ter agido desse jeito, fugido das coisas, evitando pessoas e acontecimentos, mas meus princípios foram maiores e eu acabei percebendo que tudo é uma questão de tempo. Que tudo na vida passa, que tudo é transitório, menos uma coisa, as amizades que nós preservamos e lutamos para preservar. E além de tudo, é preciso diferenciar os personagens principais dos coadjuvantes e figurantes. Uma amiga minha tem o costume de nunca chamar as pessoas de amigos e sim de colegas, agora acho que eu entendo o que ela queria evitar com isso. Decepções. Mas é aprendendo com os nossos erros que poderemos um dia sermos melhores pessoas.

- hugs and kisses -

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Entre Livros E Desabafos



" Tenho bons motivos para lembrar-me do dia 4 de março. Levantei-me nesta data um pouco mais cedo do que acostumado e encontrei Sherlock Holmes tomando o seu café da manhã. Nossa criada estava tão habituada aos meus hábitos de dorminhoco que ainda não se havia preocupado com o meu lugar à mesa nem preparado o meu desjejum. Incomodado com tamanha displicência da criada, toquei a campanhia com irritação para anunciar que a esperava, com a habitual petulância do gênero humano. Durante nossa refeição, peguei uma revista que estava sobre a mesa e tentei me distrair, enquanto o meu companheiro comia silenciosamente sua torrada. Um dos artigos tinha o cabeçalho sublinhado a lápis, e eu, naturalmente, comecei a correr os olhos sobre ele. Era intitulado, um tanto pretensiosamente, de "O Livro da Vida", e no texto se podia observar argumentos de que um homem atento pode aprender por intermédio do exame acurado e sistemático de tudo que encontrasse. Aquilo me dava a impressão de uma curiosa mistura de veemência intelectual e um pouco de absurdo. O raciocínio era severo e penetrante, mas as deduções me pareciam rebuscadas e cheias de exagero.

O autor argumentava que uma expressão momentânea, o repuxar de um músculo ou um volver de olhos, eram bastante para desnudarem-se os pensamentos mais íntimos do homem. Segundo ele, era impossível iludir a observação e análise de quem nelas se exercitasse com método e afinco. As conclusões de quem se propusesse a seguir essas observações seriam tão infalíveis como tantas outras teorias de Euclides. E os resultados seriam tão surpreendentes para os leigos que, antes de aprenderem os processos pelos quais o observador os obtivera, haveriam de considerá-los como uma adivinhação. 'De uma gota d'água, afirmava o autor, 'um pensador lógico poderia inferir a possibilidade de um Atlântico ou de um Niágara, sem ter visto ou ouvido um ou outro. Assim, toda a vida é uma grande cadeia cuja natureza se revela ao examinarmos qualquer dos elos que a compõem. Como todas as outras artes, a Ciência da Dedução e Análise só pode ser adquirida por meio de um demorado e paciente estudo, e a vida não é tão longa que possibilite a um mortal aperfeiçoar-se ao máximo nesse campo. Antes de passar aos aspectos morais e mentais de um assunto que apresenta as maiores dificuldades, o pesquisador deve principiar por tomar conhecimento dos problemas mais elementares.

Ao deparar-se com um semelhante, aprenda ele a destingir imediatamente qual a história do homem e a profissão que exerce. Por mais pueril que esse exercício possa parecer, aguça as faculdades de observação e ensina aonde se deve olhar e procurar. Pelas unhas de um homem, pela manga do seu paletó, pelos seus sapatos, pelas joelheiras nas calças, pelas calosidades do seu indicador e polegar, pela sua expressão, pelos punhos da camisa... em cada uma dessas coisas a profissão de um homem é claramente sugerida. Não se pode aceitar que, em qualquer caso, o conjunto dessas observações deixe de elucidar um investigador competente'.
- Que absurda pasmaceira! - exclamei batendo a revista sobre a mesa. -- Nunca li tamanha tolice em minha vida.

- O que diz? - perguntou Sherlock Holmes.

- Ora, me refiro a este artigo - respondi, indicando-o com a colher, ao sentar-me para comer meu ovo. - Vejo que já leu, pois está sublinhado. Não nego que esteja escrito com inteligência de algum desocupado, que elabora todos esses paradoxos sem deixar a poltrona do seu gabinete. Não têm aplicação prática. Eu gostaria de vê-lo enfurnado num vagão de terceira classe da estrada de ferro subterrânea para ver se adivinharia as profissões de todos os passageiros existentes na composição. Apostaria mil por um que sua teoria cairia por terra.

- Iria perder seu dinheiro - observou Holmes calmamente. - Quanto ao artigo fui eu que escrevi.

- Você!

- Sim, tenho certa inclinação tanto para a observação como para a dedução. As teoria que espus aí, e que lhe parecem tão quiméricas, são na verdade muitíssimo práticas... tão práticas que dependo delas para viver. "


Pois é, esse aí é um trecho do livro "Um Estudo Em Vermelho" Conan Doyle. Um livro cheio de mistérios e deduções do Dr. Watson e Sherlock Holmes. Esse é o primeiro livro publicado de uma série de outras mil histórias, as quais eu pretendo ler todas.
É impressionante o raciocínio do autor desse livro, que transmite seus pensamentos para o personagem principal , o inestimado Sherlock Holmes. Estou tentando de um certo jeito, interpretar as pessoas como Sherlock, posso confessar que eu não estou tendo muito sucesso, mas eu diria que é tentando que se consegue. Pra quem gosta realmente de ler, esse livro é altamente indicado, não só ele como também todos os outros da coleção. Eu diria que é possível lê-lo em apenas alguma horas, de tão estimulando que ele é. Sabe aquelas histórias que você começa a ler e não consegue mais largar? É exatamente dessa estimulação que estou falando.



Agora mudando de assunto, gostaria de pedir auxílio as "blogueiras" de plantão que sempre comentam aqui, para saber como é que eu faço para expandir meus contatos... Não sei se vocês passaram por essa mesma situação, mas eu gostaria de ler textos de pessoas que eu nem sequer conheço, e obviamente também gostaria de que elas lessem os meus textos. Acho que essa transmissão de pensamentos via um site é uma das odéia principais de um blog. As vezes tenho vontade de sair por aí lendo tudo que aparecer na minha frente, mas aí me dá uma vontade gigantesca de comentar sobre o texto, e pombas! Eu não tenho nem jeito de chegar chegando.

Agora eu meio que entendo porque tantas pessoas fazem tantos blogs e acabam desistindo deles, porque simplesmente a intensão é compartilhar seus pensamento com o maior número de pessoas possíveis. Eu sei que esse pode ser um pensamento meio infantil. Quando eu tinha uns 16 anos, uma amiga minha fez um fotolog para mim, daí eu comecei a me empolgar com o fotolog etc. e tal, só que eu comecei a criar o péssimo hábito de só postar novamente quando os comentários (que na época eram 10) estivessem lotados. Muita gente se irritava muito com esse meu hábito, um tanto que desnecessário.

Hoje eu percebo que o fato de um fotolog ter muitos, poucos comentários não faz a mínima diferença. A mesma coisa aconteceu com o orkut, eu queria muito que meu orkut tivesse muitas comunidades, amigos e recados, quando eu finalmente percebi que tudo aquilo era completamente um atraso na vida das pessoas. Tanto é que hoje eu só olho meu orkut por questões de comunicação com meus amigos. Eu demorei muito tempo para me dar conta disso. Bote muito tempo nisso, se eu fosse contar o tempo que eu desperdicei adicionando pessoas, escrevendo scraps ridículos, olhando fotos de pessoas que eu nem conhecia, provavelmente, o tempo seria enormemente grande.

Porque falar de todas essas coisas? Eu só queria esclarecer que eu escrevi no começo do mudando de assunto, não equivale a querer que as diferenciadas pessoas comentem no meu blog. Não. Não é isso que eu almejo. Eu só quero ter a liberdade de ler outros textos e ter a possibilidade de poder escrever o meu ponto de vista em relação àquele fato. Espero que vocês tenham entendido o que eu quis dizer. Estou aberta a conselhos ok?

- hugs and kisses -


terça-feira, 16 de outubro de 2007

À Procura da Felicidade



Hoje eu vi e vivi coisas que me deixaram confusa, mas que me fizeram ver que a felicidade pode ser algo literalmente instantâneo. Ao mesmo tempo pude perceber que aquilo que chamamos de felicidade não é algo concreto que realmente existe, mas sim uma coisa abstrata que o Homem inventou para traduzir uma única palavra: Satisfação.

Contudo, é importante se observar que para algumas outras pessoas, essa minha definição não faça o menor sentido ou não seja o suficientemente exata, o que é completamente cabível. Mas voltando à questão da felicidade, o ser humano apesar de considerar um ser "racional", muitas vezes vai de encontro a essa identidade adotada para elevar o seu ego. O Homem que se diz "racional", muitas vezes ignora o espaço onde vive, e acaba menosprezando as outras espécies, incluindo a sua própria. E é justamente aí que aparece a tal da felicidade que tem o papel de diferenciar a vida das pessoas. Uma pessoa que se diz feliz, com certeza está satisfeita com a vida que tem, mas será que uma pessoa que se diz infeliz está satisfeita com a sua vida? A resposta é certeira. Aparentemente Não.

Mas porque será que pessoas que sofrem com os obstáculos impostos pela vida, muitas vezes se consideram mais felizes do que outras? E é aí que a racionalidade entra em questão e observa-se que são esses obstáculos que fazem com que a vida tenha muito mais satisfação de ser vivida. São os obstáculos que geram a felicidade, e é a felicidade que gera esse sentimento de satisfação que faz com que a vida seja muito mais completa, muito mais repleta de sentimentos que nos remetem a reviver os momentos em que superamos obstáculos que nem mesmo nós acreditaríamos que fossemos capaz de conseguir superar.

E é assim que nós vivemos a vida, esperando que os obstáculos venham para enfim podermos ser felizes, e quando eles chegam, muitas vezes nós podemos querer desistir de superá-lo, mas é justamente nesse momento que percebemos que esse talvez seja o único caminho para conseguirmos ser felizes. Talvez seja por isso que o hOMEM procure tanto pela felicidade, porque muitas vezes, ele se perde no caminho de superação dos obstáculos e acaba ficando insatisfeito por não o ter conseguido.

- hugs and kisses -

p.s: a imagem acima é como se fosse um auto-retrato do texto que escrevi, ta aí um filme altamente recomendado: À Procura da Felicidade, não tem como assistir e não perceber o real sentido da felicidade.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

O Semeador de Alegrias

*

"O Juvenal era um homem feliz, desses que não precisa de motivos para sorrir. Vivia ele a perambular descalço pelas ruas e vilarejos. Falava com qualquer um que avistasse. Para ele todos eram pessoas amigas. Gostava de despertar a atenção com suas brincadeiras inocentes. Ninguém sabia nada sobre ele, se tinha família ou não tinha; se tinha casa ou não. Juvenal era um homem das ruas. Não era mal vestido porque sempre achava quem lhe dava roupas. Muita gente aprendeu a gostar dele e por isso o agradava com algum agasalho, comida etc. Alguns até lhe dava banho antes de vesti-lo com roupas limpas, às vezes até cortava-lhe o cabelo. Juvenal era o retrato do homem de rua, mas tinha o carinho de todos no lar que escolheu ou foi escolhido para viver. Muito boato surgiu sobre quem ele era verdadeiramente: diziam que tinha sido um homem de posses e perdeu tudo em jogos, diziam que foi abandonado pela mulher e filhos, mas ninguém sabia o certo quem era o Juvenal. Ele não contava nada sobre se mesmo, gostava de conversar, brincar, porém era reservado. Era bastante discreto quando alguém fazia perguntas sobre a sua vida. Juvenal era um semeador de alegria. Arrancava sorrisos da face de qualquer tristeza. Era um homem bom. No bairro onde ele perambulava, todos o conheciam e sabiam que ele não representava nenhum perigo à sociedade. Não parecia um mendigo ou um inopioso, quanto mais um criminoso. Esse homem que jamais havia se ausentado dos limites do seu bairro, que jamais deixara de ser visto todos os dias pelas pessoas, seus amigos, desapareceu. Sumiu de uma hora para outra, sem dá sinal de vida.

No começo acharam que o Juvenal estivesse doente, mas depois, foi passando dias e nada do Juvenal. Já diziam que tinha morrido, procuraram, mas não o achara em lugar algum. Onde foi parar o Juvenal? Todos indagaram. Todos se preocuparam com o seu sumiço. Saíram em comitiva em busca do Juvenal e nada. O bairro inteiro ficou triste por causa do sumiço do Juvenal. Nunca mais ninguém havia sorrido. Estavam acostumados com ele, era ele que os faziam ficar alegres, era ele que contava as suas estórias engraçadas. Ele tinha o poder de apagar as tristezas dos rostos infelizes. Todos gostavam do Juvenal. Era esse mesmo o nome dele? Ninguém tinha certeza disso, embora todos tivessem costume de chamá-lo assim. Juvenal de que? Ninguém sabia. Você sabe onde foi o Juvenal? Conhece esse homem? Ninguém mais o viu, mas, quando alguém se lembra dele não fica triste pela sua ausência; fica feliz pela sua alegria. Quando se lembram do seu jeito de ser e das suas estórias, sentem-se felizes. Juvenal deixou o seu legado, não precisou ser um homem de posses, nem alguém de posição; apenas um homem feliz, largado e desconhecido de valores materiais. Despojado de qualquer outro interesse, senão o de semear alegria.

Semeou a sua alegria pelos quatro cantos do pequeno mundo em que viveu. Com isso mostrou que não precisamos ostentar riquezas ou posições importantes, para sermos reconhecidos. Basta levar alegria por onde passar, levar um sorriso, um abraço amigo, uma palavra ou um gesto de carinho. Um homem tem o seu valor pela sua bondade, pela sua sabedoria, pela sua solidariedade. Esse não morre nunca, por mais que deixe de estar presente, sempre será lembrado como um homem de bem. Talvez o Juvenal jamais apareça, talvez tenha morrido realmente ou foi semear a sua alegria em outro lugar. Uma coisa é certa: da memória do seu povo jamais será esquecido. Se um dia você desaparecer? Será lembrado do mesmo jeito que o Juvenal? Pense e reveja os seus valores. O que as pessoas de sua convivência significam para você e o que você representa para a vida delas? Quantos vão sentir a sua falta? Quantos irão segurar a alça do seu esquife? Pense nisso. O valor que temos não está nos bens que possuímos, mas naquilo que realmente somos como seres humanos. O verdadeiro valor está naquilo que representamos de bom para a vida. Para nós mesmos e para os nossos irmãos."

(Ivan Amado)

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Eu estava perambulando pelos sites do Google e acabei achando o texto acima que me chamou a atenção. É realmente incrível como certas pessoas aparecem na nossa vida e inexplicávelmente nos trazem uma alegria inexorável. O problema é sabermos reconhecê-las e preservar a presença delas. Eu diria que muitas pessoas como o Juvenal passaram pela minha vida, mas que decididamente poucas permanceram participando dela.

É muito bom olhar para o passado e perceber que pessoas especiais participaram da nossa vida, o problema é você olhar para o presente e perceber que muitas daquelas pessoas simplesmente desapareceram. Daí o primeiro pensamento que vem a mente é de quem é a culpa desses acontecimentos? E a primeira resposta que ressoa na minha cabeça é que não existem culpados. A vida é muito cheia de peças, nas quais temos que atuar e lutar por todos os ideais que acreditamos serem os melhores para nós mesmos.

E é aí que a ficha cai e percebemos que basta um simples gesto, ou um simples esforço para que essas pessoas retornem a participar das nossas vidas. Porque afinal de contas nós somos exclusivamente responsáveis por tudo aquilo que cativamos.

- hugs and kisses -


domingo, 14 de outubro de 2007

O Início Do Começo


Andando por aí de site em site, eu parei para observar uns blogs de umas amigas minhas e acabei percebendo a importância de se ter um blog. Fiquei muito encantada com os textos e isso me fez chegar até aqui. Talvez eu não tenha muito geito com as palavras mas espero poder colocar aqui todas as idéias e pensamentos que todas as noites vão comigo para a cama. Sinceramente, eu venho tentando fazer um blog a 300 séculos, só que sempre surge algum tipo de contra tempo que acaba me afastando da idéia.

Eu acho fascinante você poder expor seu jeito de pensar, fazendo disso um meio de comunicação para com as outras pessoas, que acabam expondo suas idéias e contribuindo para o seu crescimento pessoal. Eu acredito que mesmo eu não podendo postar diariamente, eu vou poder manter esse blog sempre atualizado e espero poder abrir os meus horizontes e fazer deles novos horizontes, cada vez mais abrangentes.