Na minha opnião é totalmente decepcionante você falar e simplesmente não ser escutado. E quando eu falo nõ ser escutado, não me refiro ao fato de ocorrer um simples acidente e a pessoa simplesmente não escutar, eu estou na realidade, querendo dizer ser ignorado. Eu sempre fui acostumada a lidar com as duas situações, mas em relação à última, eu me sinto completamente nostalgiada e indignado com as pessoas que decidem tomar certas atitudes. E o pior é que se eu for parar para analisar, eu posso acabar chegando à conclusão de que simplesmente, de vez em quando, certas pessoas fazem isso propositalmente. E decididamente isso me frusta. Ontem eu fui durmir pensando em algum jeito para evitar de uma vez esses silêncios que me deixam voando no espaço sideral, e eu pensei, pensei e finalmente eu não cheguei a conclusão nenhuma.
Decididamente, acho que pior do que falar e não ser ouvida, é trezentas mil vezes pior ver isso acontecer e simplesmente não saber o que fazer para impedir isso. Eu sempre fui uma pessoa muito passiva, no meu canto, sem muitos conflitos comigo mesma. Eu diria que o meu maior problema é relacionar-se com o mundo. Sempre que eu conheço pessoas novas eu sempre crio a expectativa que aquela pessoa possa se tornar minha amiga, mesmo que depois eu venha descobrir que aquela pessoa não era nada do que eu imaginava, eu acabo criando um afeot especial por ela, e assim sendo, acabo criando laços com as mesmas. Mas, eu diria que criar laços não é nem de longe a parte mais difícil de toda essa história. A parte mais difícil é a convivência, é o aprender a conviver com os erros do outro, é saber cultivar as qualidades, e a partir de então, poder finalmente culitovar essa amizade que poderá se tornar algum dia, uma grande e especial amizade.
Falando assim, até chega a parecer um tanto que fácil fazer tudo isso. O x da questão é que nem sempre isso acontece e no meio do caminho, você acaba se perdendo nos erros do outro e acaba simplesmente deixando de lado a pessoa, porque nem sempre as pessoas estão dispostas a aprender com os erros das outras, já é tão difícil aprender com os nosso, imagina com os dos outros? Pois é, eu acho que eu me perdi no caminho de cultivar amizades. Talvez eu tenha me perdido de um jeito caótico, talvez eu esteja apenas achando que estou perdida, sem saber que a estrada se encontra a apenas alguns metros de distância de onde eu estou. Sei lá, eu preciso ser mais sociável, mais simpática com aqueles que eu mal conheço. Decididamente, eu preciso.
Mas isso é assunto para outro post, e eu ainda quero fechar esse meu ressentimento com o ignorar das pessoas com a qual eu tento me relacionar. Às vezes, eu me pego a pensar se a melhor coisa é abrir o jogo, chegar e conversar, tentar enfim resolver o problema, mas aí eu acabo ficando com um pé atrás, talvez a pessoa simplesmente seja assim, ou ela talvez não faça repetidamente a mesma coisa todas vezes acidentalmente.
Hoje, conversando com um amigo meu, ele me fez perceber que talvez eu esteja criando baratas onde elas não existem, mas sei lá, eu sou muito desconfiada das coisas e pra mim qualquer sinal, pode significar qualque coisas. E pra mim qualquer coisa, pode ser a melhor e ao mesmo tempo a pior coisa que um ser humado é capaz de fazer. E é aí que eu jogo tudo para o ar e acabo perdendo o controle do que é certo ou errado, e acabo vendo tudo cru, como realmente é, sem tintas, nem contornos agradáveis que façam com que eu enxergue uma realidade mais bonita. Espero que as coisas tomem algum rumo, que elas se esvaiam ou se colidam. Espero, sinceramente, que o mundo conspire a meu favor e que a minha realidade crua possa finalmente ser pintada, e que ela se torne um quadro muito agradável para os olhos.
- hugs and kisses -